Tarso Genro fez a pior gestão financeira no RS
O economista Samuel Pessôa fez diversas críticas ao ex-governador Tarso Genro, que se sentiu incomodado, retribuindo com outras críticas, quando atribuiu também muitas das mazelas do Estado do RS ao ex-governador Sartori, acusando-o de ter feito a pior gestão financeira neoliberal da história gaúcha. Na realidade, quem fez essa pior gestão foi o ex-governador Tarso.
Um amigo comum, também economista, indicou meu nome como uma possível fonte de dados sobre os períodos dos govenadores citados, assim como dos anteriores.
Forneci os dados por meio de um texto que o economista Samuel Pessôa resolveu publicá-lo no seu blog junto ao IBRE – Instituto Brasileiro de Economia.
O ex-governador Tarso costuma qualificar de neoliberal todos aqueles que defendem a responsabilidade fiscal, ou aqueles que entendem que o crescimento da despesa não deve superar, a menos eventualmente, o crescimento da receita, que tende seguir a expansão do PIB, que em 18 anos no Brasil foi, em um média anual, de 2,3% e no RS 1,8%. O crescimento econômico depende da evolução demográfica e da produção por habitante. No final desta década cessa a expansão populacional no RS e no início da de 2040, acontece o mesmo com o Brasil. Se não houver uma grande melhora da produção por habitante, o crescimento econômico será muito baixo. Essa ideia é o que ensina Thomas Piketti, em seu livro o Capital do Sec. XXI.
No governo Tarso a despesa com pessoal cresceu 6,1% ao ano, enquanto a receita expandiu apenas 2,4%, tudo em termos reais. A folha de pagamento de seu governo cresceu nominalmente 61%, enquanto a RCL cresceu 40% e a inflação foi de 27%. Além disso concedeu altos reajustes para serem cumpridos pelo governo seguinte, porque iniciavam em janeiro, maio e novembro de todos os anos de seu período, provocando um enorme desequilíbrio financeiro.
E o mais grave foi que ele criou despesas de caráter permanente, contando com os recursos finitos dos depósitos judiciais dos quais ele sacou R$ 5,6 bilhões, obrigando o governo seguinte a sacar o restante, mais de R$ 2,9 bilhões, para suportar o déficit deixado, porque que sua receita expandiu a 0,5% ao ano, em decorrência da crise econômica.
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