Darcy FranciscoDarcy FranciscoDarcy Francisco
  • quem sou
  • posts
  • publicações
  • estatísticas fiscais
  • outros autores
  • contato
Font ResizerAa
Font ResizerAa
Darcy FranciscoDarcy Francisco
  • quem sou
  • posts
  • publicações
  • estatísticas fiscais
  • outros autores
  • contato
pesquisar
  • quem sou
  • posts
  • publicações
  • estatísticas fiscais
  • outros autores
  • contato
Follow US
© 2022 Foxiz News Network. Ruby Design Company. All Rights Reserved.
Leitura rápida

As finanças estaduais no primeiro semestre de 2009

Darcy Francisco
Last updated: agosto 14, 2009 9:23 am
Darcy Francisco
Share
SHARE

No primeiro semestre do corrente exercício, a arrecadação a menor do Estado, em relação ao que estava previsto no orçamento, foi de 420 milhões, sendo R$ 260 milhões de receitas próprias e R$ 160 milhões de transferências federais. O mais incrível é que as transferências federais, com uma participação de apenas 15% no orçamento, foram responsáveis por 38% da insuficiência de arrecadação citada.

O ICMS, principal item da receita própria, caiu próximo a 5%, em termos reais, quando comparado com igual período do exercício anterior. Nominalmente, isto é, sem descontar a variação decorrente da inflação, ficou praticamente estabilizado, o que foi positivo diante da queda, muito maior, ocorrida nas receitas federais.

As transferências federais têm origem principalmente em dois tributos, que são o Imposto de Renda e o IPI. O Imposto de Renda caiu 5% em termos reais no período. Já o IPI apresentou um queda superior a 28%.

Essa redução de arrecadação do IPI teve como principal componente o item automóveis, cuja arrecadação neste exercício foi quase 80% menor que no exercício anterior.
Aliás, segundo o Tribunal de Contas da União, as isenções nos dois tributos que são compartilhados com estados e municípios, vêm crescendo ano a ano, a contar de 2004. Esse reflexo se faz sentir muito mais nos municípios, principalmente os menores, que são os mais dependentes de transferências federais.

Apesar disso, o Governo do Estado ainda apresenta superávit na sua execução orçamentária, obtido mediante grande contenção das despesas de custeio e dos investimentos, com um grau de realização pouco superior a 1/5 do previsto para o exercício. A despesa com pessoal apresenta leve tendência de superação à previsão orçamentária, em decorrência dos reajustes da chamada Lei Britto.

Por mais que critiquem o atual governo, não podemos deixar de realçar a seriedade no trato das finanças públicas.

Publicado no Jornal do Comércio em 07/08/2009

TAGGED:EconomiaFinanças públicas
Share This Article
Email Copy Link Print
Previous Article Porque dizem que não há déficit na previdência
Next Article Mudanças na previdência: um gol contra
Leave a Comment

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

pesquisar

categorias

Artigo em revista especializada Diversos Economia Estado do RS Finanças Públicas Leitura rápida Municípios Outras publicações Outros Autores Vídeos

mais posts

  • Contas estaduais do Estado do Rio Grande do Sul 2024
  • A gastança dos governos do PT
  • O populismo está acabando com o Brasil!
  • O déficit federal de 2024, um engodo
  • Entrevista: os desafios fiscais do RS
  • E o “teto” virou “piso”
  • ICMS – Ainda estamos abaixo de 2014

You Might Also Like

Contas federais julho de 2014

By Darcy Francisco
Leitura rápida

Influência na arrecadação da redução das alíquotas do ICMS no RS e demais estados em 2022

By Darcy Francisco

Renegociação das dívidas estaduais: a proposta ideal e a possível

By Darcy Francisco

Reforma estrutural do Governo Leite: Amarga, mas necessária

By Darcy Francisco
2025 © Darcy Francisco. Todos os direitos reservados.
  • quem sou
  • posts
  • publicações
  • estatísticas fiscais
  • outros autores
  • contato
Welcome Back!

Sign in to your account

Username or Email Address
Password

Lost your password?