Darcy FranciscoDarcy FranciscoDarcy Francisco
  • quem sou
  • posts
  • publicações
  • estatísticas fiscais
  • outros autores
  • contato
Font ResizerAa
Font ResizerAa
Darcy FranciscoDarcy Francisco
  • quem sou
  • posts
  • publicações
  • estatísticas fiscais
  • outros autores
  • contato
pesquisar
  • quem sou
  • posts
  • publicações
  • estatísticas fiscais
  • outros autores
  • contato
Follow US
© 2022 Foxiz News Network. Ruby Design Company. All Rights Reserved.
Finanças Públicas

As finanças estaduais e o PIB-RS

Darcy Francisco
Last updated: outubro 8, 2024 12:56 pm
Darcy Francisco
Share
SHARE

No momento, o maior problema das finanças do Estado está nas perdas de receita, cuja causa está no fraco desempenho da economia, além das decisões tomadas em nível federal sem observar as peculiaridades locais, assunto para outro artigo. Senão, vejamos.

Entre 2003 e 2023, em vinte anos, enquanto o PIB nacional cresceu numa média de 2,9% ao ano, o do Estado do RS cresceu apenas 1,7%. Nesse período, em oito anos, houve queda do PIB, enquanto no País, a queda ocorreu em quatro.

Nesses 20 anos, em onze deles, o PIB do RS cresceu menos que o nacional, sendo seis deles decorrentes de secas e estiagens e cinco, em virtude de crises econômicas nacionais. Estas, pelo fato de o Estado do RS ter uma economia com alta participação nas exportações, acabou tendo uma queda maior do que a média brasileira. No ano de 2012, a produção agropecuária caiu 27,6% e em 2022, 45,6%.

Diante da enorme tragédia ocorrida em 2024, devido ao excesso de chuvas, com mortes humanas e animais, as secas e estiagens parecem perder o significado, quando elas, agindo lentamente, provocam iguais estragos na economia.

Nosso Estado parece que está condenado a não sair das crises, porque sempre surge um obstáculo à frente.

Em primeiro lugar, temos o segundo maior aporte de recursos para a previdência, no País, apesar da grande redução dos déficits nos últimos anos. A dívida, que hoje é o maior problema, é a segunda do País em percentual da receita corrente líquida. Diante dessas contínuas quedas do PIB não há como gerar receitas e, em decorrência, superávit primário, para pagar as prestações, mesmo que não tivesse ocorrido a lamentável tragédia deste ano.

Está cada vez mais claro que não há solução para o Estado, tanto para sua e economia como para as finanças públicas, sem um programa de controle dos excessos climáticos que, se não podem ser evitados, podem ser amenizados. Havendo chuvas em excesso em determinadas épocas, será que não há uma solução visando reter parte dessas águas para utilizá-las no momento oportuno? Fica a pergunta, que é ao mesmo tempo uma sugestão.

Publicado na Zero Hora de 08/10/2024.

TAGGED:Finanças públicas
Share This Article
Email Copy Link Print
Previous Article Emendas parlamentares, uma vergonha
Next Article Os capitalistas estão dando razão a Marx
Leave a Comment

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

pesquisar

categorias

Artigo em revista especializada Diversos Economia Estado do RS Finanças Públicas Leitura rápida Municípios Outras publicações Outros Autores Vídeos

mais posts

  • Contas estaduais do Estado do Rio Grande do Sul 2024
  • A gastança dos governos do PT
  • O populismo está acabando com o Brasil!
  • O déficit federal de 2024, um engodo
  • Entrevista: os desafios fiscais do RS
  • E o “teto” virou “piso”
  • ICMS – Ainda estamos abaixo de 2014

You Might Also Like

Repactuação da dívida: a hora é agora

By Darcy Francisco

Contas estaduais de 2015, o maior déficit em 29 anos!

By Darcy Francisco

Como os municípios se mantêm (2)

By Darcy Francisco

Congelar o teto

By Darcy Francisco
2025 © Darcy Francisco. Todos os direitos reservados.
  • quem sou
  • posts
  • publicações
  • estatísticas fiscais
  • outros autores
  • contato
Welcome Back!

Sign in to your account

Username or Email Address
Password

Lost your password?