Darcy FranciscoDarcy FranciscoDarcy Francisco
  • quem sou
  • posts
  • publicações
  • estatísticas fiscais
  • outros autores
  • contato
Font ResizerAa
Font ResizerAa
Darcy FranciscoDarcy Francisco
  • quem sou
  • posts
  • publicações
  • estatísticas fiscais
  • outros autores
  • contato
pesquisar
  • quem sou
  • posts
  • publicações
  • estatísticas fiscais
  • outros autores
  • contato
Follow US
© 2022 Foxiz News Network. Ruby Design Company. All Rights Reserved.
Leitura rápida

Carga tributária nacional e sua distribuição

Darcy Francisco
Last updated: maio 21, 2018 6:49 pm
Darcy Francisco
Share
SHARE

Existe uma afirmação generalizada de que a carga tributária é concentrada na União e que o governo federal não a redistribui porque não quer.

Nessa afirmação há uma verdade e um engano. A verdade é que a União fica com a maioria dos recursos, pois de tudo o que foi arrecadado em tributos e contribuições  em 2016, na ordem de R$ 2 trilhões e 27 bilhões, R$ 643,2 bilhões o foram pelos   Estados e municípios, restando à União R$ 1 trilhão e 384 bilhões, ou 68,3%.

No entanto, desse total, a União repassou aos Estados e municípios R$ 226,8 bilhões, a título de transferências constitucionais,  que somados às contribuições com destinação específica, de R$ 176,37 bilhões (salário educação, sistema “S”  e FGTS), lhe restou R$ 980,5 bilhões ou 48,4%.

Igualando-se a 100% esse valor, vamos verificar que foi despendido só com a Seguridade Social (previdência, saúde e assistência social) de R$ 871,8 bilhões, ou 88,9%, sendo 9,2% para a previdência dos servidores públicos da União e 79,7% para o restante (previdência Regimes Geral – INSS, saúde e assistência social).

Com isso, restou à União apenas 11,1% da receita líquida de impostos, da qual ela tem que aplicar 18% em educação.

É por isso que no ano em causa o déficit primário foi de R$ 160 bilhões, indo para R$ 460 bilhões quando se somam os juros.

Diante disso, a pergunta que cabe é: de onde vem os recursos para todas as demais funções do governo, para os Outros Poderes da União, em custeio, e em investimentos,  e para pagar os juros da dívida, que acabam se somando ao principal, gerando mais juros.

Não quero ser um pessimista, mas para mim o Brasil só não quebra se conseguir uma alta taxa de crescimento econômico por um prazo dilatado.

Tudo o que foi descrito no texto encontra-se sintetizado na tabela 1, no final.

Por tudo isso, os cortes de despesa que ocorrem não são em razão do teto de gastos estabelecido por lei, mas por uma impossibilidade fática, que é a falta de recursos.

Porto Alegre, 21 de maio de 2018.

TAGGED:Previdência social
Share This Article
Email Copy Link Print
Previous Article Impostos e sociedade
Next Article Um candidato desinformado
Leave a Comment

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

pesquisar

categorias

Artigo em revista especializada Diversos Economia Estado do RS Finanças Públicas Leitura rápida Municípios Outras publicações Outros Autores Vídeos

mais posts

  • Contas estaduais do Estado do Rio Grande do Sul 2024
  • A gastança dos governos do PT
  • O populismo está acabando com o Brasil!
  • O déficit federal de 2024, um engodo
  • Entrevista: os desafios fiscais do RS
  • E o “teto” virou “piso”
  • ICMS – Ainda estamos abaixo de 2014

You Might Also Like

Fator previdenciário e transição demográfica

By Darcy Francisco
Leitura rápida

Proposta orçamentária para 2022 – conclusão

By Darcy Francisco

A reorganização das turmas: uma medida de eficiência

By Darcy Francisco

Crescimento da dívida estadual: uma meia verdade

By Darcy Francisco
2025 © Darcy Francisco. Todos os direitos reservados.
  • quem sou
  • posts
  • publicações
  • estatísticas fiscais
  • outros autores
  • contato
Welcome Back!

Sign in to your account

Username or Email Address
Password

Lost your password?