Darcy FranciscoDarcy FranciscoDarcy Francisco
  • quem sou
  • posts
  • publicações
  • estatísticas fiscais
  • outros autores
  • contato
Font ResizerAa
Font ResizerAa
Darcy FranciscoDarcy Francisco
  • quem sou
  • posts
  • publicações
  • estatísticas fiscais
  • outros autores
  • contato
pesquisar
  • quem sou
  • posts
  • publicações
  • estatísticas fiscais
  • outros autores
  • contato
Follow US
© 2022 Foxiz News Network. Ruby Design Company. All Rights Reserved.
Leitura rápida

Piso do magistério embreta o governo

Darcy Francisco
Last updated: maio 13, 2011 6:59 pm
Darcy Francisco
Share
SHARE

É verdade que o denominado déficit zero da ex-governadora Yeda só foi obtido mediante o não cumprimento de boa parte dos percentuais com educação e saúde. No entanto, outros governos também agiram assim e ainda deixaram déficits enormes. E na atual estrutura de despesa do Estado não há como cumprir esses percentuais, cuja dificuldade aumenta, à medida que cresce a despesa com servidores inativos.

A favor do governo anterior pode ser dito que ele não antecipou ICMS de seu sucessor, não gerou juros por financiamento de 13° salário dos servidores e não utilizou no pagamento do mesmo benefício recursos federais próximos a meio bilhão, em valores de hoje, que deveriam ser aplicados na conservação de estradas, como ocorreu em 2002. E pelo que se sabe pagou os fornecedores em dia.

Nos quatro anos de governo foram gerados perto de 7 bilhões de superávit primário, que é a poupança para pagar a dívida. Isso não é pouco para um Estado que durante 33 anos sempre apresentou déficits primários. E a única dívida que fez foi para amortizar outra que fora contraída com juros maiores.

Na realidade, o atual Governador recebeu o Estado com seu desequilíbrio estrutural de sempre e que só pode ser resolvido em longo prazo e desde que se façam as reformas necessárias para tal.

Mas o grande problema que o atual governo enfrentará não foi criado pela ex-governadora, mas pelo ex-presidente, e se chama novo piso salarial do magistério, cujo cumprimento se tornou obrigatório com a decisão nesse sentido do Supremo Tribunal Federal.

Com isso o governo ficou num brete, porque prometeu cumprir o citado piso sem mexer no plano de carreira e, na ausência de seu cumprimento imediato, formará um passivo maior que o decorrente das pensões integrais do IPE e os das leis Britto, somados.

Isso aprofundará ainda mais o desequilíbrio estrutural do Estado, e constitui-se na situação mais embaraçosa pelo que um governo já passou!

Publicado no Jornal do Comércio em 14/05/2011.

TAGGED:Finanças públicas
Share This Article
Email Copy Link Print
Previous Article Triste herança: de Yeda ou de Lula?
Next Article As alterações (mínimas) na previdência estadual
Leave a Comment

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

pesquisar

categorias

Artigo em revista especializada Diversos Economia Estado do RS Finanças Públicas Leitura rápida Municípios Outras publicações Outros Autores Vídeos

mais posts

  • Contas estaduais do Estado do Rio Grande do Sul 2024
  • A gastança dos governos do PT
  • O populismo está acabando com o Brasil!
  • O déficit federal de 2024, um engodo
  • Entrevista: os desafios fiscais do RS
  • E o “teto” virou “piso”
  • ICMS – Ainda estamos abaixo de 2014

You Might Also Like

Leitura rápida

Município de Porto Alegre: execução orçamentária de janeiro-agosto de 2020, superávit ou déficit?

By Darcy Francisco

Governo estadual de saia justa (v.2)

By Darcy Francisco

O crescimento da folha de pagamento do Estado

By Darcy Francisco

O Brasil e a crise financeira internacional

By Darcy Francisco
2025 © Darcy Francisco. Todos os direitos reservados.
  • quem sou
  • posts
  • publicações
  • estatísticas fiscais
  • outros autores
  • contato
Welcome Back!

Sign in to your account

Username or Email Address
Password

Lost your password?