Darcy FranciscoDarcy FranciscoDarcy Francisco
  • quem sou
  • posts
  • publicações
  • estatísticas fiscais
  • outros autores
  • contato
Font ResizerAa
Font ResizerAa
Darcy FranciscoDarcy Francisco
  • quem sou
  • posts
  • publicações
  • estatísticas fiscais
  • outros autores
  • contato
pesquisar
  • quem sou
  • posts
  • publicações
  • estatísticas fiscais
  • outros autores
  • contato
Follow US
© 2022 Foxiz News Network. Ruby Design Company. All Rights Reserved.
Leitura rápida

As discrepâncias do IPTU

Darcy Francisco
Last updated: setembro 5, 2008 10:26 pm
Darcy Francisco
Share
SHARE

De um modo geral, os municípios brasileiros dependem muito mais das receitas de transferências do que das próprias. Em 2007, 81% das receitasdos municípios gaúchos tiveram origem nas transferências federais eestaduais, e apenas 19% na sua arrecadação própria. E isso não édemérito, porque os tributos que deram origem a essas transferênciastiveram fatos geradores nos municípios, que é onde as pessoas vivem e trabalham.
Os municípios maiores têm uma participação maior da arrecadaçãoprópria, porque possuem uma base arrecadatória mais ampla em termos deserviços e imóveis valorizados.
Mas esse não é o único fator determinante da arrecadação própria, quedependerá também da proximidade entre fisco e contribuinte. E esse fato ocorre de forma marcante no caso do IPTU – Imposto Predial e Territorial Urbano.
A participação do IPTU na arrecadação dos municípios gaúchos é, em média, inferior a 5%. Nos 200 municípios menores, essa participação é de0,5% e nos 20 menores, de apenas 0,12%.
Em Porto Alegre, essa participação é pouco superior a 10%, o que écompatível com a dimensão da cidade. O que chama atenção, no entanto, éo fato de, entre os dez municípios de maior arrecadação, nove seremlocalizados nas cidades de veraneio, na praia ou na serra.
A participação média do IPTU desses últimos supera 17%, havendo umcaso que atinge 29%. Somente em quatro municípios, a participação médiado IPTU supera 23%, sendo todos municípios pequenos que, se não fossesua localização no litoral, estariam entre os de menores arrecadação.A distância entre fisco e contribuinte, ao mesmo tempo em que propiciauma arrecadação excessiva, serve para explicar porque os municípios têmuma participação maior de transferências em suas receitas. Isso porque se,ao invés das transferências, os impostos fossem cobrados localmente, aarrecadação dos municípios seria bem menor, não só pela ausência da base tributária para a maioria dos municípios, como pela proximidade dos agentes referidos.
Artigo publicado no Jornal do Comércio. 5 de Setembro de 2008
TAGGED:Arrecadação tributáriaFinanças públicas
Share This Article
Email Copy Link Print
Previous Article Lei seca: uma necessidade ou mais um factóide?
Next Article Um semestre sem investimentos
Leave a Comment

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

pesquisar

categorias

Artigo em revista especializada Diversos Economia Estado do RS Finanças Públicas Leitura rápida Municípios Outras publicações Outros Autores Vídeos

mais posts

  • Contas estaduais do Estado do Rio Grande do Sul 2024
  • A gastança dos governos do PT
  • O populismo está acabando com o Brasil!
  • O déficit federal de 2024, um engodo
  • Entrevista: os desafios fiscais do RS
  • E o “teto” virou “piso”
  • ICMS – Ainda estamos abaixo de 2014

You Might Also Like

Leitura rápida

Verdades e mitos da dívida estadual

By Darcy Francisco

Porque Mantega segurou a renegociação (artigo ZH)

By Darcy Francisco

A copa e a saúde pública

By Darcy Francisco
Leitura rápida

Brasil: a foto e o filme

By Darcy Francisco
2025 © Darcy Francisco. Todos os direitos reservados.
  • quem sou
  • posts
  • publicações
  • estatísticas fiscais
  • outros autores
  • contato
Welcome Back!

Sign in to your account

Username or Email Address
Password

Lost your password?